Hoje sentei-me em frente do computador com vontade de escrever, mas sem saber sobre o que escrever...
Resolvi fazer um ponto de situação do meu estado de espírito...
Costuma-se dizer que "tudo está bem, quando acaba bem", pois acho que discordo da frase…tudo está bem, quando nada aparece depois de começares a estar bem…
Quantas e quantas vezes pensamos e acreditamos que depois da tempestade bem sempre a bonança? Quantas e quantas vezes nos desiludimos em relação a isto?
Pois bem, estou numa dessas fases, mas contrariamente ao que era normal, fui eu própria a prejudicar-me...Mesmo assim, sinto-me bem (e ao mesmo tempo mal).
Isto tudo, porque não sei o que é mais forte, se a alegria psicológica que sinto, se a dor física…
Passando a explicar, alegria psicológica por estar a tentar ajudar alguém que anda por aí perdido…alguém que precisa de ajuda e que espero poder ajudar. Parece-me que estou a obter resultados positivos e isto faz-me optimamente…
Dor física, tudo porque resolvi auto mutilar-me e estou cheia de dores…Acho que foi desta que aprendi que vou ter de me controlar…principalmente porque agora vou ter de andar a sopa e iogurtes, e, para quem tem de comer em condições para não cair para o lado, parece-me que não é alimento suficiente…
Bem, o texto não está nada de jeito, reconheço..mas foi apenas para actualizar…já não passava por aqui há algum tempo…
Lua…
Tantas vezes que fui à Lua…
Tudo começou quando encontrei um menino de olhos azuis perdido pela Lua.
Ele costumava ir visitar as crateras, mares e continentes lunares, pois gostava de olhar para tudo, perder-se em pensamentos de que nada se relacionava com aquilo que estava a ouvir.
Pouco tempo depois de ele se aventurar nestas viagens, uma voz ao longe submetia certas perguntas, e, naquele momento, o nosso nome era chamado…despertava-nos… Ficávamos a olhá-la, pois não percebemos o que perguntava e ela, furiosa, rapidamente passava a pergunta a outro que soubesse responder…
Eu, ao vê-lo perdido, comecei a ser a astronauta de resgate. Comecei a ir buscar o menino de olhos azuis todos os dias, eu, na minha nave, que percorria o espaço com uma velocidade superior à velocidade da luz (3x108 m/s), comecei a chegar primeiro do que aquela voz irritante…
Ele gostava que o fosse buscar…Eu também…Mas, as coisas mudam e no presente não o podemos fazer…Mesmo assim, bem sei que ele continua lá e muitas vezes por lá nos encontramos…E, agora, não sou eu que o trago, mas é ele que me traz de volta à realidade….
Para: Menino de olhos azuis…
Da: Tua astronauta de resgate…
Moda
Hoje falo-vos de um tema muito interessante, a moda. Quem não sabe o que é moda? Uma maneira, um costume, uma forma de nos comportarmos e sobretudo de nos vestirmos ou pentearmos. Agora digam-me, o que é que tem de mal? Como pode ser este tema acusado de tantas coisas, sendo ele tão belo? Contendo ele tantas histórias sobre a nossa sociedade e até mesmo sobre a nossa cultura?
A criação de uma moda em termos de vestuário é uma coisa fascinante, começar por uma ideia mental, passar essa mesma ideia para o papel e no final fazer dela um estilo que muitas pessoas adoptam é o sonho da maioria dos estilistas. Entre eles, Fátima Lopes, Miguel Vieira ou Luís Buchinho, pessoas bastantes conhecidas na nossa sociedade. E tudo isto porquê? Porque a moda é importante! O que é que nos faz sentir bem? O que nos levanta a auto estima tantas e tantas vezes?
Quando queremos integrar-nos em algum grupo, quando queremos ir a uma entrevista de trabalho, o que fazemos? Arranjamo-nos como se fossemos para uma festa! Porque a aparência conta! Hoje em dia, não basta sermos boas pessoas, temos de acompanhar o tempo e assim, as tendências que se adoptam no simples uso das roupas no dia-a-dia.
A moda é cultura! A moda é abordada como um fenómeno sócio cultural que expressa os valores da sociedade como os usos, hábitos e costumes num determinado momento. Não existe história quando se pergunta o modo de vestir de pessoas dos anos 60? Quando se pergunta: “Quem inventou a 1ªa mini-saia?”
A moda é acusada de causar doenças tal como a anorexia e a bulimia, o que me faz levar a pensar que as pessoas não sabem o que dizem. Desde quando a moda promove as pessoas anorécticas? A moda não promove, nem nunca promoveu, o aspecto deixado pela doença como um modelo da beleza feminina. Promove sim a mulher magra por oposição à mulher que não o é. Procura a mulher de estrutura óssea definida, não a esquelética, de aspecto anoréctico. A notícia da morte da modelo brasileira Ana Carolina Reston, foi divulgada junto com uma série de acusações contra a moda. Posteriormente, houve a medida aplicada
Quem é que nunca comentou sobre aquela rapariga mais gorda? Quem é que nunca comentou que devia fazer uma dieta? Como vêem o problema não está na moda nem nas empresas que ditam a moda, o problema está na nossa própria sociedade onde se exige magreza, onde se acha que as pessoas mais atraentes são magras, não temos tolerância com as diferenças físicas de quem não faz parte do “nosso grupo”, o que me leva a crer que isto se encontra na própria essência humana.
Sendo assim, como podemos chegar ao cúmulo de criar leis para que modelos, pessoas que gostam do seu trabalho e que obtêm o seu sustento através dele, sejam proibidas de desfilar pelo simples motivo de serem magras? Nós é que somos os culpados!
Para concluir, a moda não é prejudicial, a moda é, hoje em dia, algo que é valorizado bastante em Portugal, se alguém acusa a moda de algum mal, não deveria dizer mal das ideias que tem dentro de si próprio?
Pensem nisso…
