quinta-feira, 8 de setembro de 2011
A menina... (3ª e última parte)
domingo, 28 de agosto de 2011
A menina... (2ªparte)
domingo, 21 de agosto de 2011
A menina... (1ªparte)
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Borderline
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
You kick up the leaves and the magic is lost...
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
The moonlight...
Lá está ela!
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
My little one... Can I kill you?
Passas-te por mim na tua infância…Eras tão pequenino!! Nem notei pela tua presença…Foste crescendo e foi num dia frio de Novembro que reparei em ti…Quem diria que já estarias tão crescido?
Nunca me esqueci desse momento, em que a água corria pesadamente pela minha face e o sentimento, esse ia crescendo, tal como tu.
O medo apoderou-se de mim, dos meus actos, dos meus sonhos, dos meus pensamentos, da minha vida…E a ansiedade era constante, viva, não se escondia de ninguém e fazia correr rios que nasciam nos meus olhos…
Não conseguia perceber como crescias, de onde vinhas, quem eras… Porque vieste ter comigo?
E o medo, esse continuava a dar largas à minha imaginação, continuava a comer-me, sentia-lhe os dentes roer-me os ossos, sentia a dor que ele provocava, podia arrancar um pedaço de mim…
Quantas vezes quis tirar-te da minha vida? Quantas vezes quis matar-te? Maldito sejas! Saí daqui! Não me destruas a vida que construí! Não me faças perder tudo! Não te quero!Quem és tu para aparecer na minha vida de rompante? Porque me roubas a alma?
Quis morrer só para não te ter e quando te tive…quando te tive respirei fundo… Suspirei sucessivamente, até ter a calma suficiente para dizer: estou livre! E assim o medo partiu… Partiu, porque te tinha aceitado, como tu eras!
Mudaste…
Meses mais tarde alguém bateu à porta e fortemente a derrubou, entrando sem pedir licença… O medo voltou e a ansiedade corria velozmente atrás dele entrando também, alojando-se em mim sem eu dar autorização…
Que noite fria é esta que nunca mais acaba? Que ventos trazes tu que só aparecem tempestades? Onde está a lua e as estrelas que me iluminam e me dão forças a dar-te vida?
Matar-te-ei meu pequeno ser?
Incomoda-me pensá-lo…mas se o fizer, deixas de ordenar que me comam as entranhas?
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
If I Could...
Se eu pudesse estar assim noite após noite…
Se eu pudesse pousar a minha cabeça sobre o teu ombro e fazer o tempo parar…
Não sabes como é mágico estar assim contigo, olhar-te, ver os teus olhos a cerrarem-se, como um livro que fechas lentamente. Sentir-te, sentir o teu corpo junto ao meu, a tua barba que me arranha e que me arrepia, o teu cheiro, esse teu odor que me faz viajar, a tua respiração, os teus lábios…
O teu toque, simples gesto que nos leva a percorrer por entre montes e vales, florestas densas, esverdeadas, com árvores que atravessam o céu, que nos levam às nuvens num vai e vem sem cessar.
Olhamos a lua, ouvimos o som das gaivotas misturar-se com o rebentar das ondas, e a brisa, a maresia que embate no nosso rosto…as nossas mãos entrelaçadas misturando as vontades que se escondem, demonstrando o sentimento, o amor…há coisa melhor que isso?
Se eu pudesse…
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Neblina
A luz brilhante desapareceu, começam a aproximar-se os tons amarelados, alaranjados, avermelhados e em poucos minutos tudo se foi…mergulhou no horizonte escondendo-se de mim.
Num rompante vi-te…no meio da neblina longínqua vinhas tu, completa, de vestes claras que esvoaçavam ao vento. Linda, sorridente, alegre, contente, andavas sempre em frente, vinhas na minha direcção estendendo a tua mão para mim. No meio daqueles tons azulados, começando a escurecer cada vez mais.
Há quanto tempo eu não te via, há quanto tempo não tinha a felicidade de ver o teu rosto, esse rosto tão perfeito de uma porcelana fina, cuidada. A tua beleza irradiava e iluminava o início de uma noite escura, penetrante, arrepiante. E eu, sozinho, só te queria ter junto de mim, aquecendo-me. Vem! Mais perto! E a tormenta puxava-te e arrastava-te para trás como se estivesse contra mim. Como se não estivesse de acordo com a união dos nossos corpos, com o nosso toque, com o nosso amor.
Vem! Continua a tua caminhada para os meus braços… Vem! Quero-te comigo! E os meus músculos, impotentes, sem te conseguir tocar, sem te conseguir puxar, sem te conseguir colocar a meu lado, sem conseguir segurar-te para que nunca mais te vás...
Mas não conseguiste, nunca mais chegaste até mim, nunca mais tive o prazer de sentir a tua respiração no meu corpo, nunca mais te ouvi murmurar ao meu ouvido, nunca mais consegui ter-te, porque tinha sido apenas um sonho… um sonho bom, fantástico, que é sempre interrompido, um sonho que não me deixa ter-te, sucessivamente… um sonho repetido noite após noite...no mesmo instante em que a lua se coloca no meio do céu clareada pelas milhares de estrelas que a acompanham.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Àquelas pessoas...
O tempo passa continuamente, e nós, Homens, nem sequer paramos para pensar no corrupio de gente que encontramos pela nossa vida.
Às vezes é necessário avaliarmos quem foi que passou por nós e não deixou nada e quem foram aqueles que ficaram nas nossas vidas, permanecendo ao nosso lado incansavelmente.
É bom relembrarmo-nos daqueles que por rumos de vida diferentes seguiram o seu caminho, mas que de alguma forma a memória não esquece, seja pela qualidade ou pela intensidade das relações que estabeleceram connosco.
Por último, aqueles que simplesmente não seguiram um outro rumo, aqueles que continuam presentes e que temos certeza que irão permanecer eternamente. Aqueles com quem ainda hoje partilhamos alegrias, tristezas, angústias e preocupações. Aos que admiramos e que nos admiram, aos que damos aquele abraço forte, aquele beijo, aos que nos limpam as lágrimas, aos que nos fazem sorrir todos os dias, aos que dizemos constantemente “Gosto muito de ti”!
A esses pequenos seres que nos fazem viver alegremente, que nos despertam sentimentos que não conseguimos controlar, que nos protegem como se fossemos crianças, que brigam connosco quando fazemos asneiras e que cuidam de nós como se fossemos seus filhos, um grande OBRIGADO!
Minha amora, apesar de todas as pessoas envolvidas, este é especialmente para ti, porque a tua amiga de bolso não se esquece que claramente brilhas neste teu dia. Que és demasiado boa para ser Escura, e que és simplesmente fantástica despoletando um carinho e uma admiração imensa em mim por tudo aquilo que até hoje conseguiste, por tudo quanto passaste, por toda essa força e perfeição que te envolve, por tudo o que és e vais continuar a ser… para variar, beijo na bunda e é mesmo até segunda! :P
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Não te perdoo...
Anos passados a sonhar com a tua presença ao meu lado.
O desejo de te ter todas as noites, os nossos corpos enrolados nos lençóis com a tua pele a tocar na minha, os teus beijos e o teu abraço…aquele teu abraço que me fazia sentir a mulher mais feliz do mundo.
As tuas mãos a deslizar pelo meu corpo, a maneira como sempre me acariciaste, a maneira como me amaste, e o teu cheiro, aquele que me deixava louca por te ter sempre comigo, constantemente…
A nossa casa, o nosso espaço, o nosso filho…adorava quando colocavas a cabeça a ouvi-lo e ficavas horas e horas estático comigo, connosco.
Desastres ocorrem sempre mas connosco? Em que pensaste quando começaste a beber?
O teu cheiro nauseabundo provocava-me vómitos, e a dor que me fazias sentir por cada bofetada que me davas tornou-se insuportável…
Chegavas a casa e já não vinhas deitar-te carinhosamente a meu lado, chegavas e insultavas-me constantemente, ofendias-me como se fosse uma vadia, abordavas-me como se fosse uma delas, duro e cru.
Quem és tu? Arrastavas-me pelos cabelos, os pontapés que me davas desenfreadamente, como se quisesses matar o teu filho, as noites em que não me deixaste dormir por obrigatoriamente ter de satisfazer os teus prazeres, por ter de ser o teu saco de pancada e ser submissa a ti…
Assassino! Matas quem mais te iria amar…
Quando acordei para viver já era tarde…fugi pisada, cortada, marcada por uma vida de agressão que me fez perder o bebé que trazia no ventre…o único pequenino ser que algum dia amei…
Não te perdoo…
Tu não estás, esta noite não vieste…
Onde estás? Para onde foste? Repetidamente olho o telefone, nada...
Sinto vontade de te ligar, de ouvir a tua voz, de te ver, de te ter…adormeço a pensar em ti…
A meio da noite acordo e procuro-te…onde estás meu amor? Tenho saudades de te ver olhar para mim, aquele olhar que me faz deixar de pensar, que me enlouquece, que me faz viver o que é nosso…Onde estás?
Partiste sem deixar recado, e deixaste-me sem saber quando voltas…nesta angustia que me come por dentro…
Habituaste-me tão mal…quero-te aqui…