Por vezes conhecemos “pessoas” que nos marcam, não sabemos como nem porquê, mas gostamos delas. As suas palavras, os seus sentidos, os seus actos, a sua maneira de ser…
Por vezes até o seu toque é mágico, levando-nos por caminhos nunca antes percorridos, por lugares distantes, com vistas bonitas, parecendo que tudo é um sonho…
Mas vivemos em contextos que nos marcam, que nos mudam, que fazem alterar tudo o que foi já sentido e quando voltamos a relembrar, tudo parece que volta, mas já nada é cor-de-rosa, as cores mudam, os actos mudam, as pessoas mudam.
A sociedade e o crescimento fazem ver para além do que é dito, fazem-nos ser mais pessoas, mais humanos, mais seres pensantes. E o pensamento e a opinião altera-se, alarga-se os horizontes, conhecem-se novos mundos e esses mundos iluminam-nos o pensar de tal maneira que, por momentos deixamos de conhecer.
Não te conheço…Persegues-me, magoas-me, destróis aquilo que construímos…
Não eras assim…ou eras e vivemos um mundo de faz de conta? Ou eras e mentiste-me? Ou eras e eu não soube ver para além do que estava a ser dito, do que se estava a ser feito, do que estava a ser sentido?
Fui eu?
Foste tu?
O arco-íris desvaneceu…
A magia dissipou-se…
O espelho partiu e os fragmentos não se conseguem colar…
Já não dá mais, as discussões não param, e as feridas já não saram…
As tuas lambadas, essas já não provocam dor, mas as tuas palavras corroem a alma…
Segue o teu caminho!
Eu não quero existir, eu quero viver!
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